João Pessoa, 29 de outubro de 2013 | --ºC / --ºC
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O deputado estadual Anísio Maia rebateu as declarações do presidente estadual do PMDB, ex-governador José Maranhão e relação a política de alianças com o Partido dos Trabalhadores (PT) para as eleições 2014. Maranhão afirmou que o PMDB vai exigir reciprocidade dos petistas na Paraíba por causa do apoio que será dado pela sua legenda a presidente Dilma Rousseff.
Em nota enviada a nossa redação, Anísio Maia considerou que está faltando habilidade ao ex-governador na construção de alianças para o pleito eleitoral e por causa dele, até o próprio sobrinho deixou, Benjamin Maranhão, deixou o PMDB.
De acordo com Anísio, não é salutar considerar as afirmações do peemedebista sobre o chamado ‘Blocão’ (PT/PP/PSC), que dispõe de nomes para a cabeça de chapa. Anísio avaliou ainda que o PT todas as vezes que se uniu ao PMDB foi derrotado na Paraíba.
Leia na íntegrar a nota de Anísio Maia
O mais relevante fato na política partidária paraibana, nos últimos dias, foi a saída de Benjamin Maranhão do PMDB para o Solidariedade, novo partido criado por Paulinho da Força Sindical. Benjamin é hoje deputado federal e pretendo concorrer à reeleição.
E o que este fato revela? Revela que, mais uma vez, faltou ao ex-governador José Maranhão a habilidade necessária para tratar a construção de alianças, coligações, lançamentos de candidaturas da maneira como deve ser: com tranquilidade e espírito coletivo.
Em todas as oportunidades que tentou sobrepor sua vontade à opinião de seus parceiros, Maranhão se deu mal. Agora, uma situação mais do que sintomática: até seu sobrinho (e principal herdeiro político) rejeitou sua orientação e deixou o partido no qual a família atua há décadas. Casos semelhantes já aconteceram com o grupo Cunha Lima, o ex-prefeito de Pedras de Fogo Manoel Júnior e o ex-senador Wilson Santiago. Concluímos, portanto, que a tática do PMDB na Paraíba está definhando o partido.
Dito isto, não podemos, nós do PT, também aceitar certas declarações do ex-governador, que colocam como fato consumado a candidatura de Veneziano Vital do Rêgo ao Governo do Estado, desconsiderando a possibilidade de diálogo com o bloco PT/PP/PSC, que também dispõe de nomes para a cabeça de chapa. Não é algo salutar para quem pretende organizar uma oposição forte, competitiva, para fazer frente ao atual governador e aos tucanos, partir do princípio de que agora resta apenas discutir quem fica com a vaga de vice e de senador.
Lembremos que, nas três oportunidades em que apoiamos o PMDB na Paraíba, fomos derrotados, enquanto que, quando decidimos por uma candidatura petista autêntica, vencemos de forma incontestável a eleição para prefeito da Capital.
Fica o recado!
MaisPB
BOLETIM DA REDAÇÃO - 16/12/2025